terça-feira, 26 de abril de 2011

Alfândega

Para montagem do roteiro (de qualquer viagem), as primeiras duas perguntas a responder é: “pra onde?” e “quanto tempo?”

Defina os locais por onde vai passar, escolha as cidades/paises e faça uma lista.
Verifique de quanto tempo dispõe, se tiver 30 dias por exemplo, monte o roteiro em cima de 27 ou 28 dias. Sempre deixe alguns dias para os imprevistos.

Locais e tempos definidos, hora de montar o roteiro. Porém antes de montar o roteiro deve-se levar em consideração qual vai ser o perfil da sua viagem, o objetivo pelo qual você está indo para determinado lugar. Por exemplo, você pode querer visitar o máximo de cidades que conseguir ou você pode querer ficar um tempo maior em cada uma das cidades que visitar. Isso vai do perfil de cada um e claro do seu interesse em cada cidade por qual passar.
Ok, com esses itens definidos hora de decidir por onde começar. Se você for de avião, pesquise várias companhias e diferentes dias das semanas, você pode conseguir uma boa economia. Outra coisa a ser definida é a compra da passagem de volta. Voltando da mesma cidade em que chegou, você ja pode comprar as passagens de ida e volta, isso deixaria o preço mais baixo, porém você terá a necessidade de voltar para a primeira cidade para poder pegar o avião, por isso faça a pesquisa e veja qual modo compensará.

Próxima etapa: definir o transporte entre as cidades. Aqui você deve pesquisar as várias maneiras de ir de uma cidade a outra, dependendo do local temos a opção de avião, ônibus, trem, aluguel de carro e por aí vai. Veja quais estão disponiveis no local para onde vai, faça a relação custo benefício e veja qual seria o melhor para você. Lembre-se que no caso de aluguel de carro, deve-se verificar a documentação exigida para poder dirigir no país/cidade para o qual você está indo.

Reservar o hotel/albergue com antecedência é sempre bom, porém nada impede de você resolver na hora, mas leve anotado pelo menos uns dois ou três em cada cidade para não correr o risco de encontrar um sem vagas, não saber para onde ir e acabar em um totalmente desconhecido. Este cuidado é essencial em alta temporada.
Por fim lembre-se de não restringir totalmente seu roteiro, imprevistos podem acontecer ou até mesmo pode aparecer algo para fazer e você com certeza vai querer “encaixar” no seu roteiro.

Anote tudo, faça rascunho, imprima um mapa e um calendário e pesquise. Esse é o segredo.

Até a próxima.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Dicas para tirar o visto para os Estados Unidos

Vai viajar para o exterior? Para não se enrolar na burocracia estrangeira, confira antes se o país de destino exige visto de entrada de turistas brasileiros e siga as nossas dicas. Nota: para conseguir o visto ou a entrada em alguns países, é necessário apresentar o certificado internacional de vacinação contra febre amarela. A vacina, com validade de dez anos, é fornecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e pode ser tomada gratuitamente nos postos de saúde ou nos principais aeroportos do país, dez dias antes da viagem, no mínimo.

Visto para os Estados Unidos
O processo para tirar o visto para os Estados Unidos é burocrático. Depois de consolidado, vale por dez anos. Leia mais sobre visto para os Estados Unidos e saiba como proceder para conseguir o seu.

Visto para o Canadá
Agende por telefone uma data no Consulado Geral do Canadá em São Paulo (Av. das Nações Unidas, 12901, 11/5509-4343). Uma taxa é cobrada em quase todos os pedidos. Ela deve ser paga antes da solicitação – e não será devolvida em caso de visto negado. Para permissões de visitante com uma única entrada, o valor é de CAD$ 75 (R$ 125) e, para múltiplas entradas, CAD$ 150 (R$ 250). Acesse a página do Consulado Canadense para mais informações.

Visto para o México
A exigência de visto para brasileiros caiu em novembro de 2010, mas isso não significou o fim dos entraves burocráticos. Agora, o requisito para nossa entrada no país é a apresentação de uma autorização eletrônica chamada SAE, que deve ser exibida, depois de aprovada, no check-in.

Vistos para a Europa
Atualmente, os 27 países membros da União Europeia* não exigem visto de brasileiros e, carimbando o passaporte em qualquer um deles na entrada, você pode circular pelos demais por até 90 dias (renováveis por mais 90).

Também não é preciso de visto para viajar do Brasil para os seguintes países membros da UE: Croácia, Islândia, Noruega, Suíça e Rússia – a exigência de visto de brasileiros para a entrada na Rússia caiu em 2010.

Anote aí:
O passaporte é o único documento de identificação pessoal válido na Europa.

*Países membros da União Europeia: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia e Suécia.

Vistos para a Ásia
*Na China, as cidades Hong Kong e Macau são exceções, pois não exigem visto

Visto para o Camboja
Nos aeroportos e fronteiras do Camboja, há guichês de emissão de vistos imediatos (visa on arrival). É necessário pagar. O país não tem embaixada ou consulado no Brasil.

Visto para a China
Você pode tirar o visto para visitar a China na Embaixada em Brasília (SES, Av. das Nações, lote 51, quadra 813, 61/2195-8200), no Consulado em São Paulo ou no Rio de Janeiro. É necessário pagar uma taxa – o valor depende do tipo de visto, consulte o site da Embaixada. Lembrando que, para Hong Kong, a entrada é liberada para estadas de até 90 dias; para Macau, de até 30 dias.

Visto para Índia
Para solicitar o visto indiano, você precisa tomar a vacina contra febre amarela e apresentar o certificado internacional de vacinação para comprová-la. A Embaixada em Brasília (SHIS, QL 8, conjunto 8, casa 1, Lago Sul, 61/3242-4006) e o Consulado em São Paulo são encarregados da emissão dos vistos. É necessário pagar e o valor depende da validade requerida (desde R$ 145).

Visto para a Indonésia
Você consegue tirar o visto na chegada, nos aeroportos da Indonésia, que emitem a permissão na hora. É necessário apresentar o certificado internacional de vacinação contra a febre amarela. As passagens aéreas (ida e volta) também serão solicitadas. Outra opção é requerer o visto ainda no Brasil, na Embaixada da Indonésia em Brasília (SES, Av. das Nações, quadra 805, lote 20, 61/3443-1788). O visto indonésio é pago. Consulte os preços online.

Visto para o Japão
É possível tirar o visto para o Japão na Embaixada em Brasília (SES, Av. das Nações, quadra 811, lote 39, 61/3442-4200) ou nos demais consulados espalhados pelo país: São Paulo, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belém e Manaus. Leve o formulário de solicitação de visto (para download) preenchido, passagens de ida e volta, o cronograma da viagem (também para download) e um comprovante de renda dos três últimos meses. É necessário pagar. Mais informações na página da Embaixada do Japão.

Visto para a Tailândia
Brasileiros não precisam de visto para fazer turismo pela Tailândia, mas é necessário tomar a vacina contra febre amarela e apresentar o comprovante. Você pode transitar pelo país por até 90 dias.

Anote aí:
De maneira geral, o passaporte de quem viaja para países asiáticos precisa ter validade de pelo menos seis meses.
Para a emissão dos vistos é necessário levar duas fotos 3x4. Apenas no caso do Camboja, o tamanho é diferente: 4x6.


Vistos para os países do Caribe
Anote aí:
O passaporte é o seu documento de identidade no Caribe.
Se o voo for de uma companhia aérea americana, como a America Airlines, você terá de fazer conexão nos Estados Unidos e precisará de visto desse país.


Visto para Havana (Cuba)
O visto pode ser requerido no Consulado Cubano ou nas agências de viagem credenciadas. O cartão turístico cobre 30 dias - prorrogáveis por mais 30. O serviço custa R$ 45 se solicitado pessoalmente ou R$ 105 se o pedido for feito por terceiros. Além do passaporte, é necessário apresentar uma xerox da reserva de passagem e preencher um formulário.

Visto para a Austrália
Brasileiros precisam de visto para a Austrália até para fazer conexão de voos. Para conseguir o visto de turista (subclass 676), além do passaporte com validade suficiente para o período de permanência, do formulário fornecido pelo consulado e do pagamento da taxa (AUD 105, pagos em real), também é necessária uma lista de documentos. A taxa e os documentos não são devolvidos se o visto for negado. Para entrar na Austrália, também é necessário apresentar o certificado internacional de vacinação contra a febre amarela. Mais detalhes estão disponíveis no site da Embaixada Australiana.


Visto para Nova Zelândia
Não é necessário tirar visto para Nova Zelândia com antecedência para uma permanência de até três meses, seja para estudos ou turismo. Chegando ao país, basta apresentar, se solicitada, a passagem de volta para o Brasil (ou qualquer outro destino para o qual o viajante tenha visto) e provar ter condições financeiras para arcar com os custos no período desejado – mais ou menos NZD 1.000 por mês, por pessoa, em dinheiro, traveller checks ou limite de cartão de crédito. É necessário também demonstrar que possui reserva de hotel ou um endereço de hospedagem. Acesse o site da Embaixada da Nova Zelândia para mais informações, acho legal linkar a parte em azul, e não colocar entre parênteses.

Anote aí:
Tenha todos esses documentos à mão para evitar dores de cabeça na hora da imigração.


Vistos para a América do Sul
O único país que exige visto na América do Sul é a Guiana Francesa. Os países do Mercosul (Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai), mais a Colômbia e o Peru, podem ser visitados apenas com a carteira de identidade, de preferência, com uma foto tirada há menos de dez anos. Só o passaporte é obrigatório para ingressar em todos os outros países do continente e é bom que tenha seis meses de validade.

Visto para Guiana Francesa
O visto para a Guiana Francesa deve ser obtido em um dos Consulados Franceses no Brasil (Recife, Rio de Janeiro e São Paulo) ou na Embaixada em Brasília. É preciso agendar horário. Acesse o site da Seção Consular da França em Brasília para mais informações.

Anote aí:
Em alguns países, o certificado internacional de vacinação contra a febre amarela é obrigatório. São eles: Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela.

Vistos para a África
O Quênia e a Tanzânia exigem visto, que é emitido na entrada ao país (no modelo visa on arrival). O valor para ambos os países é de US$ 50. É necessário ter o certificado internacional de vacinação contra febre amarela. A África do Sul, apesar de não exigir visto, pede o certificado de vacinação contra a febre amarela.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dicas como montar seu roteiro de viagem

Para montagem do roteiro (de qualquer viagem), as primeiras duas perguntas a responder é: “pra onde?” e “quanto tempo?”

Defina os locais por onde vai passar, escolha as cidades/paises e faça uma lista.
Verifique de quanto tempo dispõe, se tiver 30 dias por exemplo, monte o roteiro em cima de 27 ou 28 dias. Sempre deixe alguns dias para os imprevistos.

Locais e tempos definidos, hora de montar o roteiro. Porém antes de montar o roteiro deve-se levar em consideração qual vai ser o perfil da sua viagem, o objetivo pelo qual você está indo para determinado lugar. Por exemplo, você pode querer visitar o máximo de cidades que conseguir ou você pode querer ficar um tempo maior em cada uma das cidades que visitar. Isso vai do perfil de cada um e claro do seu interesse em cada cidade por qual passar.
Ok, com esses itens definidos hora de decidir por onde começar. Se você for de avião, pesquise várias companhias e diferentes dias das semanas, você pode conseguir uma boa economia. Outra coisa a ser definida é a compra da passagem de volta. Voltando da mesma cidade em que chegou, você ja pode comprar as passagens de ida e volta, isso deixaria o preço mais baixo, porém você terá a necessidade de voltar para a primeira cidade para poder pegar o avião, por isso faça a pesquisa e veja qual modo compensará.

Próxima etapa: definir o transporte entre as cidades. Aqui você deve pesquisar as várias maneiras de ir de uma cidade a outra, dependendo do local temos a opção de avião, ônibus, trem, aluguel de carro e por aí vai. Veja quais estão disponiveis no local para onde vai, faça a relação custo benefício e veja qual seria o melhor para você. Lembre-se que no caso de aluguel de carro, deve-se verificar a documentação exigida para poder dirigir no país/cidade para o qual você está indo.

Reservar o hotel/albergue com antecedência é sempre bom, porém nada impede de você resolver na hora, mas leve anotado pelo menos uns dois ou três em cada cidade para não correr o risco de encontrar um sem vagas, não saber para onde ir e acabar em um totalmente desconhecido. Este cuidado é essencial em alta temporada.
Por fim lembre-se de não restringir totalmente seu roteiro, imprevistos podem acontecer ou até mesmo pode aparecer algo para fazer e você com certeza vai querer “encaixar” no seu roteiro.

Anote tudo, faça rascunho, imprima um mapa e um calendário e pesquise. Esse é o segredo.

Até a próxima.

domingo, 17 de abril de 2011

5 MOTIVOS PARA VIAJAR SOZINHO

Normalmente as viagens são feitas em grupos, em turmas ou em duplas, casais, etc. Quando se viaja com outra pessoa, ou várias delas, fica mais difícil compartilhar o mesmo gosto com todos eles para realizar os passeios, escolher os restaurantes, ir as compras ou simplesmente conhecer a beleza do lugar escolhido. É claro que existem ótimos companheiros de viagem, no qual se compartilha de gostos exatamente iguais, mas é raro, convenhamos. Uma solução para evitar esse tipo de contragosto nas viagens, é viajar sozinho! Você já tentou?
Leia abaixo 5 razões que podem fazer a sua cabeça e te convencer a viajar sozinho e descobrir como pode ser a melhor forma de viajar.
·  Quando se viaja sozinho, você pode fazer o seu ritmo. Em um dia você pode fazer tudo o que planejou, como conhecer aquela loja que você sempre quis conhecer, ir no restaurante e comer o que mais gosta, alugar um carro e sair sem destino pra onde quiser e sem hora pra voltar só com um mapa na mão. Ou, senão, você também pode não fazer nada pois está cansado do dia anterior e prefere passar a manhã descansando sem ter a obrigação de sair por sair, só por que está com outra pessoa. Enfim, seguir o seu horário.
·  O bom de viajar sozinho é a liberdade que se tem de descobrir as coisas sozinho, de poder viver experiências únicas. Deixar o espírito aventureiro tomar de conta e ver que nesse mundo maravilhoso você pode ter momentos inesquecíveis e fantásticas sem precisar de ninguém com você.
·  É a hora de se conhecer profundamente. Pois os problemas poderão surgir na viagem, como por exemplo não saber como se chega ao principal ponto turístico da cidade, e você vai ter que resolver os seus problemas. Apenas você.
·  Fazer amigos é a parte mais legal de se viajar sozinho. A não ser que você não goste de pessoas, a qualquer mínimo diálogo pode acontecer uma amizade legal. Uma viagem por si só já predispõe que você conheça pessoas e lugares, mas uma viagem sozinho faz você conhecer e estabelecer boas relações de afeto e trocar experiências com os nativos.
·  Quando você viaja sozinho, você descobre que você não é o único sozinho. Em cada lugar desse planeta existem pessoas, em sua maioria aventureiros ou esportistas, que gostam de passar por essa experiência pelo menos uma vez na vida de viajar sozinho. Conhecer essas pessoas vai enriquecer muito sua bagagem de viajante e te sugerir várias outras viagens legais.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pacote de Viagem

O pacote de viagem atualmente condiz com o perfil de cada cliente, pois este escolhe os tipos de plano que prefere. Além de ser uma ótima forma de economizar dinheiro em viagens e de encontrar facilidades em achar programas que o cliente escolher.

Os pacotes de viagens são planos que incluem quase todos os detalhes necessários para uma boa viagem, como hotéis, locomoção, atividades, segura e etc, eles são feitos por planos com os mais variados preços (obviamente o preço depende de diversos fatores como o local escolhido para a viagem, os serviços que foram incluídos e etc) e serviços para melhor atender aos seus clientes.

Você pode comprar os pacotes de viagem por agentes de turismo, operadoras de turismo e até mesmo por empresas da internet. É importante se informar sobre a empresa antes de comprar qualquer pacote de viagem, lembrando que fotos e propagandas não são indicadores de qualidade e competência na área. Pesquise se o agente de turismo está cadastrado na EMBRATUR e procure na lista do PROCON se há reclamações de alguém sobre a empresa.

Existem vários tipos de pacotes de viagens. Os principais são: os planos nacionais (onde você conhece melhor o seu país), os internacionais (que são de muito interesse a quem deseja ver a cultura de outros povos e também serve para quem deseja se aperfeiçoar numa língua estrangeira), além de cruzeiros e muitos outros tipos dependendo das necessidades de cada cliente e dos planos oferecidos pelas empresas.

Os preços dos pacotes podem variar bastante, eles dependem do plano (em número de dias, Hoteis, quantidade de pessoas no plano, preço do seguro, o guia turístico etc), mas elaboramos uma lista com preços médios, conforme apresentamos a seguir:
É possível fazer ótimas viagens com o preço médio entre mil e quinhentos e três mil reais indo para a Amazônia, Fernando de Noronha, Natal e Fortaleza, Foz do Iguaçu e outras regiões brasileiras, por exemplo. O preço das viagens internacionais varia também. Com mil e quinhentos reais você consegue boas estadias no chie e em outros países da América latina. Com o preço na média de dois mil a quatro mil reais por pessoa, como para Madrid, para Las Vegas, e para a Florida.

Os pacotes são excelentes opções para viajar pagando em valor mais baixo (com direito a parcelas), e ele também economiza tempo e trabalho (pois oferecem todos os processos da viagem quase prontos ao cliente). Então, aproveite e confira nos sites e nas operadoras de turismo para fazer uma boa viagem. Aproveite as promoções e as temporadas do pacote de viagem, conforme seu gosto, para fazer o passeio que deseja.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Furtos e extravio de bagagens em aeroportos



Problema mundial

O crescimento no número de reclamações nos aeroportos brasileiros é assustador. De acordo com a Anac, em 2010 foram registradas 7.170 queixas envolvendo problemas com bagagens: um aumento de 74% em relação ao ano anterior.
Mas o problema não se restringe ao Brasil. De acordo com
o 7º Relatório Anual de Bagagem da SITA, empresa líder mundial em soluções de comunicação e TI para a indústria aérea, em 2010 foram notificados 29,4 milhões de bagagens atrasadas, número que representa um aumento de 4,4% em relação a 2009.
Ao que parece, existem quadrilhas criminosas que agem impunemente nos terminais, que têm preferência clara pelos passageiros de voos internacionais, com seus cobiçados artigos de luxo, como roupas e perfumes, além de eletrônicos, dinheiro e cartões, que alguns deixam de levar na bagagem de mão com medo de assaltos. Quem escapa da ação dos criminosos corre o risco de cair na falta de estrutura das empresas e aeroportos e ter a mala extraviada por semanas ou meses, ou até perdida definitivamente.

Como se proteger?
A resposta para esta pergunta é difícil, já que não existe uma forma totalmente segura de evitar os furtos e extravios. Algumas dicas, contudo, pelo menos dificultam a ação de criminosos e funcionários mal preparados:
Identificação – Identifique bem sua mala, com etiquetas ou até adesivos, inclusive no interior da mesma. Isso ajuda bastante caso ela seja extraviada. Além disso, caso a segurança decida abri-la para vistoria, em alguns países eles chamam o proprietário pelo sistema de som do aeroporto, evitando danos;
Proteção – Já são famosos os vídeos na internet mostrando como é fácil
abrir uma mala trancada com cadeado. O ideal é que sejam fixados em algum ponto da mala ou que se opte por malas rígidas sem zíper. Os plásticos do tipo “protect bag” também são uma opção interessante, mas são destruídos em caso de vistorias;
Objetos de valor – A regra é repetida por todas as companhias mundo a fora: dinheiro, cartões, cheques de viagem e documentos devem ser transportados nas malas de mão, nunca despachados. O mesmo vale para celulares, máquinas fotográficas e outros eletrônicos, que são alvos primários dos ladrões de bagagem;
Cuidados essenciais – A Anac recomenda que se faça a declaração dos bens de valor despachados junto à companhia aérea, medida que facilita indenizações em casos de furto ou extravio. Além disso, é essencial manter consigo o comprovante de despacho das bagagens e fazer uma verificação ao retirá-las no desembarque, checando danos e objetos.
Recomendação – Nos voos de ida, mantenha sempre pelo menos uma muda de roupa em sua bagagem de mão. Isso será muito útil caso sua bagagem seja extraviada. Remédios, vouchers, agendas e contatos também devem ir sempre com você – a regra é imaginar o que pode
acontecer e se preparar para isso.
O que fazer em caso de problemas?
Os problemas com as bagagens devem ser notificados imediatamente à companhia aérea, por escrito, no próprio aeroporto. Ao contrário do que muitos pensam, porém, o passageiro não perde o direito de reivindicar danos e objetos furtados ao deixar o saguão. De acordo com a Anac, o viajante tem um prazo de 15 dias para reclamar de bagagens extraviadas e 7 dias para malas danificadas ou com artigos furtados – a regra, porém, varia conforme o país de desembarque.
Caso a bagagem seja extraviada, a empresa tem prazo de 30 dias (voos nacionais) e 21 dias (internacionais) para entregá-la no endereço indicado pelo proprietário. Após este prazo, a companhia aérea deve indenizá-lo.
No caso de furtos, além de comunicar a empresa, o passageiro deve fazer um registro de ocorrência junto à polícia, autoridade competente para averiguar o fato.
Vale lembrar que nenhuma reclamação deve ser feita apenas verbalmente. Se for imprescindível fazer por telefone, anote data, horário, nome do funcionário e protocolo da reclamação.
Além disso, no Brasil a Justiça determina que o passageiro seja indenizado conforme seu prejuízo, respeitando o
Código de Defesa do Consumidor. Portanto não aceite o valor limite que a companhia queira impor, com base em acordos internacionais como o Código de Varsóvia.
Mais informações no
site da Anac


Foi vítima de problemas com a bagagem? Tem alguma dica importante? Relate nos comentários abaixo. Sua experiência pode ajudar muitos outros passageiros

Dicas para tirar vistos

Vai viajar para o exterior? Para não se enrolar na burocracia estrangeira, confira antes se o país de destino exige visto de entrada de turistas brasileiros e siga as nossas dicas. Nota: para conseguir o visto ou a entrada em alguns países, é necessário apresentar o certificado internacional de vacinação contra febre amarela. A vacina, com validade de dez anos, é fornecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e pode ser tomada gratuitamente nos postos de saúde ou nos principais aeroportos do país, dez dias antes da viagem, no mínimo.

Visto para os Estados Unidos
O processo para tirar o visto para os Estados Unidos é burocrático. Depois de consolidado, vale por dez anos. Leia mais sobre visto para os Estados Unidos e saiba como proceder para conseguir o seu.

Visto para o Canadá
Agende por telefone uma data no Consulado Geral do Canadá em São Paulo (Av. das Nações Unidas, 12901, 11/5509-4343). Uma taxa é cobrada em quase todos os pedidos. Ela deve ser paga antes da solicitação – e não será devolvida em caso de visto negado. Para permissões de visitante com uma única entrada, o valor é de CAD$ 75 (R$ 125) e, para múltiplas entradas, CAD$ 150 (R$ 250). Acesse a página do Consulado Canadense para mais informações.

Visto para o México
A exigência de visto para brasileiros caiu em novembro de 2010, mas isso não significou o fim dos entraves burocráticos. Agora, o requisito para nossa entrada no país é a apresentação de uma autorização eletrônica chamada SAE, que deve ser exibida, depois de aprovada, no check-in.

Vistos para a Europa
Atualmente, os 27 países membros da União Europeia* não exigem visto de brasileiros e, carimbando o passaporte em qualquer um deles na entrada, você pode circular pelos demais por até 90 dias (renováveis por mais 90).

Também não é preciso de visto para viajar do Brasil para os seguintes países membros da UE: Croácia, Islândia, Noruega, Suíça e Rússia – a exigência de visto de brasileiros para a entrada na Rússia caiu em 2010.

Anote aí:
O passaporte é o único documento de identificação pessoal válido na Europa.

*Países membros da União Europeia: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia e Suécia.

Vistos para a Ásia
*Na China, as cidades Hong Kong e Macau são exceções, pois não exigem visto

Visto para o Camboja
Nos aeroportos e fronteiras do Camboja, há guichês de emissão de vistos imediatos (visa on arrival). É necessário pagar. O país não tem embaixada ou consulado no Brasil.

Visto para a China
Você pode tirar o visto para visitar a China na Embaixada em Brasília (SES, Av. das Nações, lote 51, quadra 813, 61/2195-8200), no Consulado em São Paulo ou no Rio de Janeiro. É necessário pagar uma taxa – o valor depende do tipo de visto, consulte o site da Embaixada. Lembrando que, para Hong Kong, a entrada é liberada para estadas de até 90 dias; para Macau, de até 30 dias.

Visto para Índia
Para solicitar o visto indiano, você precisa tomar a vacina contra febre amarela e apresentar o certificado internacional de vacinação para comprová-la. A Embaixada em Brasília (SHIS, QL 8, conjunto 8, casa 1, Lago Sul, 61/3242-4006) e o Consulado em São Paulo são encarregados da emissão dos vistos. É necessário pagar e o valor depende da validade requerida (desde R$ 145).

Visto para a Indonésia
Você consegue tirar o visto na chegada, nos aeroportos da Indonésia, que emitem a permissão na hora. É necessário apresentar o certificado internacional de vacinação contra a febre amarela. As passagens aéreas (ida e volta) também serão solicitadas. Outra opção é requerer o visto ainda no Brasil, na Embaixada da Indonésia em Brasília (SES, Av. das Nações, quadra 805, lote 20, 61/3443-1788). O visto indonésio é pago. Consulte os preços online.

Visto para o Japão
É possível tirar o visto para o Japão na Embaixada em Brasília (SES, Av. das Nações, quadra 811, lote 39, 61/3442-4200) ou nos demais consulados espalhados pelo país: São Paulo, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belém e Manaus. Leve o formulário de solicitação de visto (para download) preenchido, passagens de ida e volta, o cronograma da viagem (também para download) e um comprovante de renda dos três últimos meses. É necessário pagar. Mais informações na página da Embaixada do Japão.

Visto para a Tailândia
Brasileiros não precisam de visto para fazer turismo pela Tailândia, mas é necessário tomar a vacina contra febre amarela e apresentar o comprovante. Você pode transitar pelo país por até 90 dias.

Anote aí:
De maneira geral, o passaporte de quem viaja para países asiáticos precisa ter validade de pelo menos seis meses.
Para a emissão dos vistos é necessário levar duas fotos 3x4. Apenas no caso do Camboja, o tamanho é diferente: 4x6.


Vistos para os países do Caribe
Anote aí:
O passaporte é o seu documento de identidade no Caribe.
Se o voo for de uma companhia aérea americana, como a America Airlines, você terá de fazer conexão nos Estados Unidos e precisará de visto desse país.


Visto para Havana (Cuba)
O visto pode ser requerido no Consulado Cubano ou nas agências de viagem credenciadas. O cartão turístico cobre 30 dias - prorrogáveis por mais 30. O serviço custa R$ 45 se solicitado pessoalmente ou R$ 105 se o pedido for feito por terceiros. Além do passaporte, é necessário apresentar uma xerox da reserva de passagem e preencher um formulário.

Visto para a Austrália
Brasileiros precisam de visto para a Austrália até para fazer conexão de voos. Para conseguir o visto de turista (subclass 676), além do passaporte com validade suficiente para o período de permanência, do formulário fornecido pelo consulado e do pagamento da taxa (AUD 105, pagos em real), também é necessária uma lista de documentos. A taxa e os documentos não são devolvidos se o visto for negado. Para entrar na Austrália, também é necessário apresentar o certificado internacional de vacinação contra a febre amarela. Mais detalhes estão disponíveis no site da Embaixada Australiana.


Visto para Nova Zelândia
Não é necessário tirar visto para Nova Zelândia com antecedência para uma permanência de até três meses, seja para estudos ou turismo. Chegando ao país, basta apresentar, se solicitada, a passagem de volta para o Brasil (ou qualquer outro destino para o qual o viajante tenha visto) e provar ter condições financeiras para arcar com os custos no período desejado – mais ou menos NZD 1.000 por mês, por pessoa, em dinheiro, traveller checks ou limite de cartão de crédito. É necessário também demonstrar que possui reserva de hotel ou um endereço de hospedagem. Acesse o site da Embaixada da Nova Zelândia para mais informações, acho legal linkar a parte em azul, e não colocar entre parênteses.

Anote aí:
Tenha todos esses documentos à mão para evitar dores de cabeça na hora da imigração.


Vistos para a América do Sul
O único país que exige visto na América do Sul é a Guiana Francesa. Os países do Mercosul (Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai), mais a Colômbia e o Peru, podem ser visitados apenas com a carteira de identidade, de preferência, com uma foto tirada há menos de dez anos. Só o passaporte é obrigatório para ingressar em todos os outros países do continente e é bom que tenha seis meses de validade.

Visto para Guiana Francesa
O visto para a Guiana Francesa deve ser obtido em um dos Consulados Franceses no Brasil (Recife, Rio de Janeiro e São Paulo) ou na Embaixada em Brasília. É preciso agendar horário. Acesse o site da Seção Consular da França em Brasília para mais informações.

Anote aí:
Em alguns países, o certificado internacional de vacinação contra a febre amarela é obrigatório. São eles: Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela.

Vistos para a África
O Quênia e a Tanzânia exigem visto, que é emitido na entrada ao país (no modelo visa on arrival). O valor para ambos os países é de US$ 50. É necessário ter o certificado internacional de vacinação contra febre amarela. A África do Sul, apesar de não exigir visto, pede o certificado de vacinação contra a febre amarela.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tirar o Passaporte




O passaporte brasileiro é o documento oficial, emitido pelo Departamento de Polícia Federal (DPF), que identifica o cidadão brasileiro perante as autoridades de outros países, permitindo a anotação de entrada e saída pelos portos, aeroportos e vias de acesso internacionais. Permite também conter os vistos de autorização de entrada.
O processo de solicitação de passaporte começa com o acesso ao site do Departamento de Polícia Federal www.dpf.gov.br. No site, clique no link "Requerer Passaporte". O passaporte comum padrão ICAO, cor azul, foi implantado em todo território nacional, no entanto quem tiver o passaporte modelo antigo padrão não-ICAO, cor verde, pode mantê-lo até seu vencimento.
                                                                                                  
·  A taxa de concessão de passaporte comum é de R$ 156,07;
·  Se você vai renovar o passaporte, não se esqueça de levar o documento anterior. A concessão sem a apresentação dele, válido ou não, custa R$ 312,14.
Compareça ao posto do Departamento de Polícia Federal escolhido no momento do requerimento com a documentação original exigida, o comprovante da GRU paga e o protocolo da solicitação do passaporte. Em algumas unidades do DPF é preciso agendar uma data de apresentação.

Documentos exigidos
·  Documento de identidade (como carteira de identidade, habilitacão ou militar);
·  CPF;
·  Certidão de casamento (quem casou e mudou de nome);
·  RG ou certidão de nascimento (para menores de 18 anos);
·  Título de eleitor e comprovantes de votação nos dois turnos (se houve) da última eleição. Na falta deles, leve uma declaração da Justiça Eleitoral que prove que está quite com as obrigações eleitorais;
·  Certificado de reservista ou uma declaração da Junta Militar de que está quite com o Serviço Militar para os homens entre 18 e 45 anos;
·  Certificado de naturalização para os naturalizados;
·  Comprovante de preenchimento do formulário online;
·  Comprovante do pagamento da guia (GRU);
·  Passaporte anterior (quando houver);

Até a próxima!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Viajar Viajar!!!!


Qual a importância de viajar? Descansar, esquecer os problemas, quebrar a rotina, conhecer outras culturas ou fazer novos amigos? É tudo isso e muito mais! Viajar é aprender, é ensinar, é ter expectativas superadas e principalmente, realizar sonhos.

Se você pensa em conhecer algum lugar, seja no Brasil ou fora, não desista! Se organize, faça um bom planejamento dos lugares que quer conhecer, estude os meios de deslocamentos entre as cidades, pesquise sobre os albergues e suas localizações antes de fazer as reservas, e claro, se prepare para andar muito. Aliás, é andando que você conhece melhor as cidades e economiza bastante também.

Um fator relevante é o dinheiro, mas isso é muito relativo e depende exclusivamente do viajante. Se você está disposto a viajar como mochileiro e a abrir mão de alguns luxos como agente de viagens, hotéis cinco estrelas e restaurantes, a economia é grande. Optar por hotéis mais afastados dos grandes centros ajuda muito, em cidades como Paris e Londres há estações de metrô em todo e qualquer lugar e a distância não se torna problema. Aproveitar os supermercados para comprar lanchinhos é outra boa pedida. Alguns albergues oferecem internet free, lavanderia e cozinha aos hóspedes. Perfeito! Enquanto você lava sua roupa sem gastar nada, esquenta uma lasanha que comprou no supermercado e acessa os e-mails. Como já disse, depende exclusivamente do espírito de aventura de cada um.


Se você tiver um amigo que topa qualquer parada, divida com ele essa experiência. Economizei muito, principalmente na hospedagem.


Outra dica importante é se informar sobre a cultura e história dos lugares que vai visitar. É muito mais emocionante quando você sabe a importância e a influência daquele povo no curso da História.


Se você quiser mais informações sobre roteiros, hospedagens ou qualquer dica sobre a viagem fique à vontade! É só mandar a pergunta por e-mail que terei o maior prazer em ajudar.


Viagem é para sempre, é conhecimento. Isso, ninguém tira de você!


Até a próxima!