quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Como e onde se hospedar em Amsterdã???


Ainda não tive a oportunidade de dormir em um “ótimo lugar para se hospedar em Amsterdã”, por isso esse texto não pintou aqui. O que vai rolar agora é uma tentativa de fazer você não cair em grandes furadas, porque o que não falta é cilada.
Primeira regra para se hospedar em Amsterdã: fuja da estação central
Claro que estou generalizando uma situação que pode ter seus benefícios: se você chega em Amsterdã pela estação central e pretende passar apenas uma noite, talvez ali seja uma boa escolha. Se você pretende apenas (veja bem, eu disse “apenas”) fumar e beber, mais um ponto para eles. E, por último, se você não abre mão de se hospedar em um hotel (mesmo que seja um péssimo hotel), a Damrak te oferece várias possibilidades.
Segunda regra para se hospedar em Amsterdã: escolha o bairro certo
Quem escolhe os canais em detrimento do centro da cidade tem a chance de escolher todo tipo de hospedagem e com maiores chances de acerto. É possível ficar em um charmoso hotel boutique com ótimo preço na tranquilidade de um canal e com a comodidade de estar a 600 metros da tão falada estação central.
Se você acha que ficar perto das melhores baladas é o mais conveniente, Leidesplain é uma ótima escolha – não só por encontrar algumas das melhores delas aqui, mas Leidesplain tem uma infinidade de linhas de bonde que facilita a vida de todos.
Por isso, sempre que ler ou ouvir sobre “hospedagem em Voldelpark”, certifique-se que é a região do parque mais próxima a Leidesplain, ao lado de Museumplein, a praça dos museus – onde a oferta de albergues é grande e deve ser considerada.
Rembrandtplein também é interessante. Região dos bares, pubs e terraços a céu aberto (o tradicional “esquenta”). É ali, em Amstelstraat, que funciona o bairro gay/descolado do momento.

Terceira regra para se hospedar em Amsterdã: existem albergues e albergues
Lembre-se que na cidade onde fumar maconha é permitido, o número de hóspedes barulhentos tende a ser grande. Se você não é do tipo “albergue”, Amsterdã talvez não seja o melhor lugar para começar a flertar com a possibilidade de dividir quarto com desconhecidos.
Opte por albergues com quartos reservados e banheiros privativos ou tente os pequenos albergues flutuantes, como o Jonas Houseboat.
Quarta regra para se hospedar em Amsterdã: confira abaixo minha sugestão de albergue e hotel antes de fechar o seu
O primeiro, citado lá em cima, pertence a cadeia de hotéis “chic&basics” e dificilmente decepciona. São prédios pequenos, com decoração minimalista e bem descolados.
Conheci também o albergue Flying Pig que possui duas unidades na cidade, uma no olho do furacão e outra em frente ao Vondelpark, bem próximo ao Van Gogh Museum. O bacana do Flying Pig Uptown (o segundo, é claro) é que ele possui quartos privativos por menos de € 50, quase todos com banheiro – em alguns, o banheiro é dividido com o quarto privativo vizinho, em outros, cada quarto possui o seu, porém não exatamente dentro dele.
Os quartos privativos possuem um frigobar vazio a espera de suas latinhas e sanduíches, o que é sempre muito cômodo.
Sobre os dormitórios, a dica principal é evitar os quartos com 32 camas .Se você estiver viajando com amigos ou em casais, para poupar dinheiro a melhor escolha é conseguir camas de casal onde dormem duas pessoas pelo preço de uma.
Legal que aqui tudo está incluído, inclusive os escaninhos privativos dentro dos quartos (traga seu próprio cadeado).
O Flying Pig é disputado, tem que ficar esperto, reserve o quanto antes.
Vale saber que…
Em holandês, “plein” é “praça”, “straat” é “rua” e “canal” fala-se de forma bem curta, colocando ênfase na primeira sílaba e quase se esquecendo do “l” no final: “cánal”.